"Vivemos uma década em que tudo tinha de ser caro, em que tudo o que não fosse avaliado pela teoria e o mercado carecia de interesse. Construíram-se centenas de edifícios de custo milionário muitos deles pelas firmas dos maiores arquitectos mundiais. Contrataram-se directores de museus e comissários de grande renome e expuseram-se artistas com carreiras fulgurantes. Convertemos-nos em simples espectadores, o equivalente a ser votantes na política...Agora que ninguém dá um euro para nada estão a surgir ideias, iniciativas acessíveis e até galerias menos luxuosas mas mais perto dos artistas" (
Rosa Olivares, crítica de arte e directora da revista
Exit). É verdade. Talvez a crise contribua para a recuperação de valores até agora esquecidos. A foto é de uma peça da brasileira
Lygia Pape.
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