André Saraiva, filho de pais portugueses fugidos da ditadura salazarista, nasceu na Suécia em 1971. Depois, já com o alter-ego de
Mr A inscrito nos seus graffitis, mudou-se para Paris. Empreendedor, envolveu-se em pequenos negócios que deram certo. Hoje é uma celebridade internacional. Nos anos 80 começou a viajar para Londres onde podia "comprar boa música" e as botas
Doc Martin. Já era um apaixonado pela cultura anglo-saxónica. Nessa altura dormia nos parques e deixava a sua marca nas postos do correio que eram vermelhos. "Os polícias ingleses eram bastante mais civilizados do que os gendarmes franceses", recorda. Em 2005 fundou o clube
Le Baron, frequentado por actores e artistas plásticos, que lhe trouxe uma enorme visibilidade e se transformou numa marca. Em 2012, depois de conquistar Tóquio, abriu uma versão do clube em Nova Iorque. Ontem inaugurou
Le Baron em Londres, agora alojado num novo espaço com uma decoração o mais arty possível. Nas paredes destacam-se trabalhos de
Tracey Emin,
Aaron Young,
Bansky e de
Olivier Zahm. Os americanos adoram
André Saraiva que conheci há oito anos atrás no restaurante
Smile que ainda é um hot spot do Soho nova-iorquino
. Simpático, cool, divertido. Disse-me que gostava muito de Lisboa.
Os americanos adoram-no. Valorizam o empreendorismo, o desenrascanço e a criatividade. Aqui em Portugal parece que preferem o enconanço.
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