A bienal de Veneza do ano passado atingiu o cúmulo do pretensiosismo, de tal modo que os artistas figuravam como meros comparsas da comissária suíça
Bice Curiger. O título de
IlUMinations dizia tudo. Só que não iluminava, obscurecia. Na linha do discurso de certos filósofos franceses, não se percebia nada. Péssimo. Um amigo americano, critico de arte, dizia-me "se o vizinho da frente não percebe, algo está errado". Mas este ano, por enquanto, chovem os elogios ao curador
Maximiliano Gioni. Excluindo o lado da frivolidade glamourosa, do espectáculo, das celebridades que costumam "abrilhantar" este evento, é de salientar a participação de artistas pouco conhecidos mas com um trabalho interessante, vindos de países sem visibilidade no universo das artes. Deu nas vistas a peça
Momentun of Memory do turco
Ahmet Gunestekin que analisa a rigidez da identidade nacional através da apresentação de vídeos intrigantes e até absurdos. Na foto, vemos ainda a
Eve & Adele, a dupla alemã que circula pelas bienais e feiras de arte.
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