O artista americano
Greg Haberny, que começou por ser actor de cinema,
tem um trabalho invulgar. Imprevisível e desconcertante. Nas suas instalações que, por vezes cobrem todo o espaço das galerias, mistura coisas que tradicionalmente não são misturáveis como parafusos, pregos, plástico desfiado, colas, tintas spray, acrílicos, óleos, aguarelas, armas de fogo e sujidade dos camiões. Cultiva um "estilo solto e fora de controlo", como ele diz. Adora cultura pop, livros de arte e histórias aos quadradinhos vintage. Aprecia os artistas do movimento
Cobra, com uma criatividade inspirada nos doentes mentais e nas crianças, a arte conceptual dos anos 60, a pop art e o graffiti. Ouve
Led Zeppelin (sempre), blues e hard rock enquanto trabalha no seu atelier de
Chelsea. Gosta do cinema de
Martin Scorcese, Sam
Peckinpah,
Polanksy e do experimentalismo de
Kenneth Anger. "A minha mensagem é simples: a sociedade está quebrada e provavelmente não será corrigida nos tempos mais próximos", sublinhou. "
Up your Ass" foi o título de uma das suas últimas exposições.
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