terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Opiniões

A austeridade europeia já fez três anos e o debate continua. "Somos inundados com informações e mitos mal interpretados ou incompletas, que não explicam objectivamente a situação. Em teoria há a justificação dos níveis de endividamento e défices insustentáveis. Em 2009, o pior ano, onde grandes países europeus tiveram um défice acima dos 5%. Pensar que os países mais gravemente afectados pela crise económico são aqueles que gastaram mais para estimular a economia é falso. Observamos que quando o crescimento económico era forte entre 2003 e 2008, a recessão tornou-se mais grave. O que causou o boom? Especialmente a adesão ao euro, os países periféricos viram as suas taxas de juros cair para metade, levando as famílias, empresas e governos a pedir empréstimos. Esse boom insustentável era uma bolha monetária. Grande parte desses estados têm tentado reanimar suas economias, aumentando os seus gastos discricionários, seguindo a receita keynesiana. Convém notar que o défice estrutural dos países mais problemáticos já estava no vermelho mesmo antes da recessão
Comparando Portugal com a República Checa que é um modelo de sucesso. " Tinham um défice estrutural semelhante em 2009 e fizeram uma redução semelhante do défice entre 2009 e 2012. Portugal cortou mais gastos discricionários, mas aumentou significativamente os impostos, enquanto os checos cortaram menos nos gastos e reduziram os impostos de forma significativa. A República Checa procedeu melhor economicamente. As suas despesas caíram 14% contra 25%  de Portugal. (Minarchiste, Contrepoints)

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