Desde 2002 que
Marina Abramovic não apresentava o seu trabalho numa galeria. Há dias inaugurou na Se
an Kelley Gallery de Nova Iorque a performance
Generator, concentrada no "nada". O vazio total com o álibi de uma suposta psicanálise artística. Foi o nada que lhe trouxe protagonismo. Pede-se aos visitantes para deixarem os telefones, relógios, óculos e outros objectos pessoais num armário antes de entrarem no espaço vazio. Os espectadores, com vendas nos olhos e fones nos ouvidos, são abordados por jovens assistentes treinados pela artista. O critico de arte
Jerry Saltz escreveu sobre esta experiência supostamente transcendental de Abramovic dizendo tratar-se de mais um logro. "As pessoas podem sentir o despertar de memórias, até ver Deus. Talvez. A única coisa que não vai acontecer e não pode ser adquirido é arte"
Sem comentários:
Enviar um comentário