É uma exposição de
Sam Durant que está na
Paula Cooper Gallery, em Nova Iorque. Com o título de
Invisible Surrealists baseia-se na geografia dos imperialismos. Em 1945,
Andre Breton viajou para o Haiti onde fez uma palestra sobre esta temática, desencadeando uma série de emoções que conduziram a uma greve geral seguida da queda do ditador, apoiado pelos Estados Unidos. Foi um momento histórico. O artista lembra que as discussões sobre o surrealismo concentram-se muitas vezes só nos brancos europeus do sexo masculino, glorificando figuras como Breton, Max Ernst e Salvador Dali, quando o impacto do movimento foi igualmente sentido no então chamado "Terceiro Mundo". Figuras como
Henri Krea da Argélia,
Léopold Senghor do Senegal
, René Ménil da Martinica,
Jorge de Lima do Brasil e outros, eram surrealistas importantes que foram marginalizados na arte e na literatura.
Aimé Césaire disse que o Surrealismo, o único movimento global com acólitos em todos os continentes, ajudou a libertar a sua linguagem poética. O pintor surrealista cubano
Wilfredo Lam explicou que a sua pintura era um acto de descolonização.
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