Na Bienal de Veneza 2015, organizada pelo curador
Okwui Enwezor, têm sido apresentadas várias peças de arte política. Num monitor de TV mostrando algumas pessoas silenciosas, vemos imagens a preto-e-branco de
Fidel Castro respondendo à pergunta de um jornalista. Esta instalação engenhosa é um trabalho da artista cubana
Tania Bruguera que foi pela primeira vez realizada numa antiga prisão como parte da Bienal de Havana 2000. Trata-se de um comentário sobre o controlo e a repressão que os cubanos sofrem, aguentando uma retórica vazia de utopia social.
Bruguera encontra-se actualmente presa em Havana e com o passaporte confiscado. Na foto vemos o curador e crítico de arte cubano
Gerardo Mosquera lendo
As Origens do Totalitarismo, um ensaio de
Hannah Arendt.
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