quinta-feira, 18 de junho de 2015

Sigmar Polke

O Ludwig Museum de Colónia apresenta uma retrospectiva com o título de Alibis do alemão Sigmar Polke que viveu nesta cidade até morrer em 2010 com 69 anos. Uma referência incontornável do seu trabalho é o pintor e poeta Francis Picabia. Ambos compartilhavam uma prática de mente aberta, pós-conceptual que foi um espécie de Dada divertido associado a uma sensibilidade duchampiana. Entre 1961-1967, o artista estudou na Academia de Artes de Düsseldorf onde Joseph Beuys teve muita influente. Ali participou em 1963 no festival Fluxus e desenvolveu o seu interesse pelo Neo-Dadaismo. Integrou a fotomecânica nas suas pinturas, trabalho que lhe abriu o caminho à manipulação das imagens. Há também um lado cósmico de Polke. Os filmes de 16 milímetros com sobreposição de som, mais tarde transferidos para o digital, são bastante ousados.

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