quinta-feira, 25 de junho de 2015

Esquemas no Museu

O  Instituto de Arte Moderna de Valência (IVAM), que grosseiramente inflacionou os seus índices de frequência e o excesso de aquisições, teve ainda outros movimentos suspeitos durante o mandato de sua antiga directora Consuelo Ciscar. Os crimes cometidos pelo museu, que é financiado pelo governo regional da cidade, foram descobertos por uma auditoria. Os resultados levaram a uma investigação judicial que revelaram uma série de práticas suspeitas efectuadas durante os dez que Consuelo esteve à frente do museu. Entre as várias compras amigáveis destaca-se uma obra do português Júlio Quaresma, avaliada em 2000 euros e pela qual o museu pagou 32 mil. Houve ainda uma exposição com aquisição de obras da filha de António Capucho, na época presidente da Câmara de Cascais. O cabeleireiro local Tono SanMartin também teve direito a uma exposição individual. Rafael Blasco, o marido da senhora, ex-vice-regional para o Partido Popular, está agora a cumprir uma sentença de prisão por ter desviado 6 milhões de euros a partir de um fundo do governo supostamente para fornecer ajuda aos países em desenvolvimento. O espelho da corrupção em Espanha.

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