O Instituto de Arte Moderna de Valência (IVAM), que grosseiramente inflacionou os seus índices de frequência e o excesso de aquisições, teve ainda outros movimentos suspeitos durante o mandato de sua antiga directora
Consuelo Ciscar. Os crimes cometidos pelo museu, que é financiado pelo governo regional da cidade, foram descobertos por uma auditoria. Os resultados levaram a uma investigação judicial que revelaram uma série de práticas suspeitas efectuadas durante os dez que Consuelo esteve à frente do museu. Entre as várias compras amigáveis destaca-se uma obra do português
Júlio Quaresma, avaliada em 2000 euros e pela qual o museu pagou 32 mil. Houve ainda uma exposição com aquisição de obras da filha de
António Capucho, na época presidente da Câmara de Cascais. O cabeleireiro local
Tono SanMartin também teve direito a uma exposição individual.
Rafael Blasco, o marido da senhora, ex-vice-regional para o Partido Popular, está agora a cumprir uma sentença de prisão por ter desviado 6 milhões de euros a partir de um fundo do governo supostamente para fornecer ajuda aos países em desenvolvimento. O espelho da corrupção em Espanha.
Sem comentários:
Enviar um comentário