No Ocidente o mérito é visto como uma alternativa ao clientelismo. O filósofo político canadiano
Daniel A. Bell defende que existe uma distinção entre a escolha de líderes políticos por mérito seleccionados através de eleição pública como um ponto-chave da diferença entre o sistema de governos praticados no Ocidente liberal e na China que classifica de "um estado meritocrático em desenvolvimento". Mas o livro deste autor foi muito criticado. Porque não levou em linha de conta a nomenclatura comunista que detém o poder num estado autocrático. Onde existe uma enorme corrupção como demonstram as campanha dos dois últimos dois anos que expuseram as nomeações e promoções através de muitas agências governamentais, incluindo a educação, a saúde, a habitação, a polícia, as prisões e a segurança pública em geral. Uma investigação sobre funcionários fantasmas numa repartição pública do governo local identificou 55.000 quadros empregados sem trabalhar. Extrapolados a nível nacional, pode haver um milhão de meritocratas inexistentes na folha de pagamento do estado.
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