Participou na Dakar Bienal de 2014 que contou com 200 exposições mostrando o trabalho de alguns dos artistas mais conhecidos da África. Entre os talentos do continente africano distingui-se o artista ganês
Mohammed Ibrahim Mahama que alcançou um rápido sucesso na cena artística internacional A sua instalação
Larger Than Life feita com sacos de juta já usados captou a atenção de curadores e galeristas. Já teve duas exposição na
Saatchi Gallery, em Londres, e foi escolhido para a
Documenta Kassel 13. Está representado na 56ª edição da Bienal de Veneza em curso. O artista de 28 anos garante que pretende "incentivar o pensamento do público sobre as estruturas sociais e como isso afecta especialmente as classes mais baixas". O saco é um símbolo da frágil economia do país baseada na produção de cacau, embora disponha de riqueza mineral como ouro, diamantes e petróleo. Rasgados e remendados, os sacos são uma ferramenta poderosa para transmitir histórias e metáforas de desigualdade social. Na verdade,
Mahama reúne dezenas de mulheres para costurá-los no seu estúdio. "São migrantes sem uma identidade, sem documentos ou direitos, vidas nómadas sem um lugar na sociedade", explica.
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