" O ativista bielorrusso pela mudança de regime Roman Protasevich, cuja prisão num avião aterrado causou um escândalo global, lutou no batalhão neonazista Azov da Ucrânia e foi cultivado pela mídia do governo dos EUA.Tem extensas ligações com grupos neofascistas, que seus patrocinadores políticos nas capitais ocidentais convenientemente ignoraram.
O ativista de extrema direita Roman Protasevich estava viajando no avião irlandês Ryanair em 23 de maio, quando o avião cruzou o espaço aéreo bielorrusso e recebeu ordens de aterragem pelas autoridades estaduais. Posteriormente, Protasevich foi retirado da aeronave e preso. O incidente gerou uma onda de denúncias por parte de governos ocidentais e uma nova rodada de sanções agressivas contra a Bielo-Rússia. Muitos críticos anti-intervencionistas apontaram a hipocrisia das condenações do governo dos EUA, lembrando como, em 2013, forçou aterragem do avião do presidente boliviano Evo Morale numa flagrante violação do direito internacional porque suspeitou erroneamente que ele estava abrigando o denunciante da NSA Edward Snowden.
Ignorando facilmente o precedente de Washington, os governos ocidentais e os principais meios de comunicação corporativa criticaram o governo do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, como uma ditadura brutal, enquanto elogiavam Protasevich, retratando a figura proeminente da oposição como um heróico defensor dos direitos humanos. (Ben Norton- GrayZone)
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