No leilão da Phillips em Londres, marcado para 3 de Março, um dos jovens artistas presentes é Robert Nava (1985) que divide as opiniões. É odiado por uma certa elite de criticos que ainda não perceberam como os critérios artísticos têm a ver com o processo das mudanças históricas. Os coleccionadores adoram-no. Eu gosto da simplicidade infantil e daquele aspecto lúdico e desinibido da sua linguagem que contradiz o pretencionismo de uma arte vazia de conteúdo e de certo modo académica no pior sentido , O pintor americano, que está na Pace Gallery, situa-se no contexto do Surrealismo do início do século XX e na posterior categorização de Art Brut por Jean Dubuffet. Os seus trabalhos sugerem comparações com a irreverente bad painting teorizada pela primeira vez em 1978 pela curadora Marcia Tucker, fundadora do New Museum e de artistas neo-expressionistas como Georg Baselitz e Jean-Michel Basquiat."Toda a arte é ficção, e quanto mais complexa a ficção, melhor a arte pode ser", como disse o critico Robert Hughes. E eu estou de acordo.
A estimativa da obra de Navas com o título de Silvia que vai ser leiloada é de 80 -100 mil libras.
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