O coronel Macgregor, ex assessor do Pentágono e veterano da guerra do Golfo, analisou a frente de batalha enquanto a Rússia avançava nas posições ucranianas e ofereceu uma avaliação fulminante da “OTANização” da Ucrânia e do papel dos neoconservadores e do “unipartido” na condução da guerra de Washington. Na Grayzone com o editor Max Blumenthal e o jornalista Aaron Maté. O coronel da reserva Douglas McGregor, ex-assessor sênior do secretário de Defesa dos EUA, traçou um quadro bem diferente do que vem sendo dito e repetido na mídia ocidental, assinalando que a Rússia tem surpreendentemente causado “muito menos danos do que infligimos ao Iraque quando, seja em 1991 e novamente em 2003”. “Os russos deixaram muito claro: o que eles querem é uma Ucrânia neutra. Isso poderia ter acabado dias atrás se Zelensky aceitasse”.
O militar da reserva disse ainda que o comportamento das forças ucranianas é comparável “aos dos extremistas islâmicos no Oriente Médio – sem cobertura aérea, sem mobilidade, invadem as cidades e usam as pessoas como escudos”; as tropas russas “não estão tomando território”, mas concentram-se em destruir as forças ucranianas; enquanto o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky apenas “adia o inevitável na esperança de que vamos resgatá-lo, e não estamos chegando – o presidente Biden deixou isso muito claro.”
Para McGregor, o presidente Zelensky está “colocando um grande número da sua própria população em risc o desnecessário”. E sublinhou: "Uma Ucrânia neutra seria boa para nós e para a Rússia. Isso criaria o amortecedor que francamente ambos os lados querem. Mas ele está, eu acho, sendo instruído a aguentar e tentar estender isso, o que é trágico para as pessoas que vão sofrer. Não vejo nada de heróico nele”
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