As declarações políticas na arte do artista espanhol Eugenio Merino estão imbuídas de denuncia do capitalismo. Na base de metáforas e humor. Frequentemente apelidado de polémico, os seus trabalhos exploram os efeitos das marcas no capitalismo e a sua contribuição para o aumento das assimetrias, desigualdades entre as classes. Os políticos são meros fantoches num aparato muito maior do sistema neoliberal. Vi uma exposição de Merino em 2016 na UNIX Gallery, em Nova Iorque, intitulada Face Wash composta por pratos comemorativos de presidentes americanos arrumados numa máquina de lavar loiça industrial. O uso provocativo de escultura, instalação e conceitualismo hiper-realistas para ilustrar as consequências perigosas do capitalismo cego e insaciável através da sátira e da metáfora. A arte de Merino, tal como a do seu amigo Santiago Serra tem gerado inúmeros processos judiciais.
adios amigos
Há 9 anos
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