É uma homenagem a este sindicalista, lutador desde muito jovem contra a exploração dos trabalhadores. Secretário-geral da CGT desde 2005 foi sempre adepto de uma linha radical mas aberto ao diálogo. Nunca aderiu à chamada social-democracia, acérrimo opositor do neo-liberalismo que domina nos países ocidentais, Philippe Martinez tem tido um papel muito relevante na luta contra a politica de Macron, mas decidiu não se candidatar a um novo mandato. Vamos ver quem será o eleito no 53º Congresso da CGT.
Martinez é daquelas figuras icónicas do sindicalismo que merece todo o respeito. Nascido em 1961, filho de pai francês que lutou nas Brigadas Internacionais na Guerra Civil de Espanha, e de mãe espanhola, trabalha desde 1982 na Renault como técnico metalúrgico. Militante comunista desde o tempo em que frequentava o liceu, saiu do PCF em 2002 em desacordo com o dirigente Robert Hue que queria suprimir as secções do partido nas empresas. Mas o homem do bigodão tem convicções fortes.
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