A nível humano simpatizo com o José Luís Peixoto, como escritor não me pronuncio porque nunca o li. Se calhar, deveria ler. Sou muito renitente quanto à ficção nacional. Aprecio Agustina Besa Luís, Nuno Bragança, José Cardoso Pires e poucos mais. Com os aclamados
Lobo Antunes e Saramago não perco o meu precioso tempo e punhetas literárias não são a minha praia. Quanto a uma geração mais jovem desconfio. Talvez me arme de paciência e abra um excepção ao João Tordo.
O premiado Zé Luís anda em tournée, qual estrela de rock, pelo país a promover o último livro
que se chama simplesmente Livro. Assisti por acaso à sessão de autógrafos numa das 40 livrarias da Bertrand, incluídas no seu percurso. Curiosamente a esmagadora maioria, na proporção de quarenta para três, eram mulheres. Porque será? Atencioso, sorridente, tranquilo lá vai assinando os livros do Livro, estabelecendo sempre um diálogo de tu cá tu lá com os compradores. Dois dedos de conversa não custam nada e as pessoas gostam de atenção.
1 comentário:
Já sabemos, Lourdettes, já sabemos... Conta mas é como vai ser a tua participação sobre Bowles.
Li por aí uns zunzuns, sua académica... e não és de Coimbra
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