Nos mercados e nas floristas esgotam-se os ramos de crisântemos ou despedidas de verão, como prefiro chamar-lhes. Um histerismo mórbido já anda no ar. No primeiro de Novembro, dia de finados, assistimos à habitual corrida aos cemitérios. A propósito, o João Gonçalves lembrou
For Whom the Bell Tolls de Ernest Hemingay que deu um tiro nos miolos com a sua
shotgun. Eu recordo a obra musical
Magic and Loss de Lou Reed que fala dos fantasmas e das sombras que se projectam sobre os vivos. Da urna que contem cinzas para serem despejadas no mar. As recordações dos mortos vão se desvanecendo até se misturarem "num único e grande espírito".
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