Segundo um artigo do
Miami Tribune, pode ser encontrado um novo refúgio diplomático para o fundador do
WikiLeaks depois de sair da embaixada onde se encontra desde 2012.
Guillermo Lasso, um dos principais candidatos à eleição presidencial, disse que pretende expulsar
Julian Assange da embaixada de Londres se ganhar a segunda volta em 2 de Abril contra o candidato do partido no poder,
Lenine Moreno. Mas também garantiu que vai trabalhar com outros governos para encontrar um novo lar e evitar que o polémico defensor da liberdade de expressão seja extraditado. "Pediremos ao Sr.
Assange, muito educadamente, que saia de nossa embaixada, em total conformidade com as convenções e protocolos internacionais. No entanto, prometemos tomar todas as medidas necessárias para que outra embaixada o leve e proteja os seus direitos". Mesmo que outro governo estivesse disposto a oferecer abrigo a
Assange, há que ter em conta a dificuldade da transferência. Nos cinco anos que passou escondido na embaixada,
Rafael Correa não conseguiu levá-lo para o Equador, devido aos pesados escrutínios policiais em Londres. A ligação entre Assange e O Equador remonta a 2010, quando a
WikiLeaks publicou os cabos diplomáticos de
Manning. Num deles, o embaixador americano
Heather Hodges falou sobre uma suposta corrupção na força policial do Equador. Correa declarou Hodges "persona non grata" e revogou as suas credenciais. E ofereceu a Assange um emprego e residência no pequena país andino que nunca se materializou.
Assange e
WikiLeaks desempenharam papéis proeminentes durante a eleição presidencial dos EUA. O site publicou milhares de e-mails da campanha de
Hillary Clinton. Foi acusado de ser um porta-voz russo, dizendo que Moscovo tinha estado envolvido nos e-mails para beneficiar o actual presidente. Assange sempre negou que os documentos vieram dos russos.
Uma sondagem recente da
Cedatos, dá ao ex-banqueiro
Lasso 52% dos votos contra 48 por cento de
Lenine Moreno.
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