domingo, 5 de março de 2017

Pró e contra Trump

Apoiantes de Trump organizaram manifestações em todo o país. Ontem, em Berkeley, os fãs de Trump foram provocados por contra-manifestantes e atingiram-se uns aos outros na cabeça com varas de madeira, como relatou a Reuters. Alguns na multidão pró-Trump, segurando bandeiras americanas, enfrentaram adversários vestidos de preto e mascarados supostamente membros do Black Bloc que segundo, algumas vozes e teorias conspirativas, são provocadores e mercenários pagos por George Soros para incitar a violência em todos os eventos pro-Trump. Em ambos os lados, os grupos eram pequenos. Constituídos por 200 ou 300 pessoas, segundo um porta-voz da polícia. Três pessoas ficaram feridas no confronto e a polícia fez cinco prisões. Um adepto de Trump estava equipado com um bastão, uma máscara de gás e um escudo brasonado com a bandeira americana. Os organizadores do pro-Trump Spirit of America ,reunidos em pelo menos em 28 dos 50 estados do país, declararam: "Há muitos grupos irritados protestando e pensámos que era importante mostrar a nossa posição", afirmou Peter Boykin, presidente dos Gays For Trump que ajudou a organizar o comício de sábado em Washington. Em muitas cidades, as manifestações não atraíram mais do que algumas centenas de pessoas. Além de Berkley, pequenas escaramuças aconteceram noutros lugares do país. Em Minnesota, 400 adeptos do Trump encheram a rotunda do Capitólio do Estado em St. Paul e foram recebidos por um grupo menor de contra-manifestantes, de acordo com o Star Tribune. Os conflitos entraram em erupção e seis contra-manifestantes foram presos, informou o jornal. Em Nashville, no Tennessee, registaram-se confrontos físicos, mas soldados estaduais acabaram com os combates. Brandon Blanchard, de 24 anos, entre os manifestantes anti-Trump, disse que veio apoiar os imigrantes, muçulmanos e pessoas trans, grupos que foram alvo da retórica  negativa e das políticas de Trump. "Eu sinto que todo americano que votou em Trump foi enganado", sublinhou o jovem.

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