Quando no início da década de 90 comprei em Nova Iorque o livro Interviews de Djuna Barnes fiquei com vontade de descobrir a personalidade literária desta escritora americana que é considerada como uma das mais famosas shut-in do movimento modernista. Logo de seguida li Nightwood, romance de culto prefaciado por T.S. Elliot que a Relógio D`Àgua acabou agora de editar com o título de O Bosque da Noite. Associada ao erotismo lésbico, Barnes descreve as vicissitudes de um triângulo amoroso onde se destaca Robin Vote, personagem decadente e sedutora inspirada em Thelma Wood, uma obscura artista plástica com quem manteve uma atribulada relação amorosa durante quase dez anos.
Depois de viver nos ambientes intelectuais de Paris e Londres, Djuna Barnes (1892-1982) regressou já cinquentona a Nova Iorque. Isolada no seu pequeno apartamento de Greenwich Village dedicou-se inteiramente à escrita, subsistindo graças à ajuda financeira da amiga Peggy Guggenheim.
adios amigos
Há 9 anos
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