John Cale, que odiava música country, tocou com La Monte Young nos finais dos anos 60. Numa época em que se dizia em Nova Iorque que La Monte, músico da vanguarda experimentalista, tinha as melhores drogas da cidade. Erva, ácido, ópio e etc. Pouco anos depois estava entre os artistas protegidos pelos De Menil, um clã dedicado ao filantropismo que financiou a arte contemporânea durante gerações. Era assim uma espécie de Médicis. Figuras como Warhol, Flavin, Turrel, Twombly, Judd e muitos outros seguiram o seu caminho. La Monte e Mariana Zazeela, já sem patrocínio, mantiveram-se num edifício da Tribeca. A sua Mela Foundation era frequentada por poetas, músicos, artistas plásticos, filósofos, compositores, matemáticos, cientistas e líderes espirituais. A instalação de som e luz que criaram há vinte anos voltou a surgir nesse templo de criatividade elitista.
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