"Os conservadores no poder tinham iniciado uma política de redução do défice que exige sacrifícios significativos. Mas os eleitores deram a maioria nas autárquicas ao centro-esquerda que fez uma campanha de relaxamento da austeridade. Uma possível crise no governo é esperada com ansiedade nos mercados. Com uma economia enfraquecida, Portugal apelou para a solidariedade europeia nos últimos meses. O auxílio foi concedido em troca de medidas rigorosas. A renúncia ao plano de batalha poderá atirar o país para o fundo, quando os primeiros sinais de recuperação apareceram no final do verão".
"A última grande fonte de tensão e desespero é a Grécia que teve um fim de semana difícil com a prisão dos neo-nazis do partido Golden Dawn. Se a coligação liderada por Antonis Samaras cair, a austeridade conduzida pelo actual primeiro-ministro austeridade, seria altamente ameaçada por adversários da austeridade da extrema direita e da esquerda radical. Na Itália, a terceira economia da zona do euro, temem-se novas eleições o que faria com as reformas feitas desde a primavera fossem congeladas durante o período da campanha eleitoral que poderia ser longo e complicado. A legitimidade do governo emergente dessa eleição também não garantia estabilidade, devido à fragmentação do panorama político.
"Os mercados, com a sua aversão ao risco, esperam o pior. " L’économie mondiale reste sous la menace d’une faillite bancaire" (Le Point). Eis uma afirmação de Jean Pisani-Ferry : " Pour la première fois, l’Europe est devenue un facteur d’incertitude » E ainda mais opiniões da imprensa internacional. Prevê-se que a dívida da Espanha atinja 100 por cento do PIB em 2014 e também a "implosão da França". Por outro lado, o que é gravíssimo, os Estados Unidos nunca estiveram tão próximos da falência. (Les Brindsherbes Engagés)
adios amigos
Há 9 anos
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