Reduzir

François Hollande disse ontem, numa conferência de imprensa, que "sem empresas não há criação de emprego". Nada de novo. O presidente francês fez vários anúncios. Um deles foi a "necessidade de reduzir a despesa pública para reduzir os défices. Prometeu lutar "contra a fraude e os abusos na Segurança Nacional". Há que reduzir a "proliferação de exigências e procedimentos médicos redundantes". Sem utilizar a palavra eutanásia disse que, perante uma doença incurável, admitia "assistência médica para acabar com a vida sob condições restritas". Pediu uma convergência económica e social entre a França e a Alemanha. Escudado no princípio da "privacidade", recusou-se a esclarecer o seu estado civil depois das revelações de revista Closer. Mas admitiu ter vivido "momentos dolorosos" com Valerie Trierweiler, a parceira que se encontra actualmente hospitalizada. Enfim, esmiuçando, impõe-se "reduzir". A conversa de todos os governos europeus.