Celebra-se o centenário de
Adolfo Bioy Casares que é considerado o maior diarista do continente ibero-americano. Nasceu em Buenos Aires em 1914 e tinha uma enorme sintonia intelectual com
Jorge Luís Borges. Reli ontem o diário (adoro ler diários) onde relata as impressões da viagem que fez ao Brasil em 1960. Apesar da sua lendária recusa a todo o tipo de vida social, aceitou participar no congresso do PEN Club que nesse ano se realizou no Rio de Janeiro. Evoca os agradáveis jantares num restaurante italiano de Copacabana, na companhia dos escritores
Alberto Morávia e
Elsa Morante. "Probablemente juego a los riesgos de la aventura y de la soledad, sin correr riesgo". Praticava a solidão e o turismo como uma disciplina e uma arte. Viajar para escrever. A aventura do "fotógrafo" que capta a realidade para inventá-la.
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