Está marcado mais um protesto do movimento pró-democracia para a próxima quarta-feira em Hong Kong. O cenário pode agravar-se se o governo de Pequim enviar o Exército Popular de Libertação para restaurar a ordem. Mas é improvável. Seria um desastre no plano das relações públicas para os líderes chineses. No entanto, é igualmente difícil imaginar qualquer aproximação duradoura entre as duas partes em conflito. Muitos dos manifestantes, para além de requerem eleições livres e abertas, pretendem impedir que a antiga colónia britânica perca a sua identidade cultural e singular. Mesmo que os protestos desta semana acabem de forma pacífica, o descontentamento não desaparece milagrosamente. E se abrandar o crescimento chinês, como é esperado, e o aumento das taxas de juros dos EUA provocarem dificuldades económicas na cidade, a insatisfação só tende a crescer. E uma longa campanha de desobediência civil pesa no mercado de acções que já baixou 8,3 por cento desde Setembro.
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