Um grupo de 164 professores de Economia de universidades brasileiras e estrangeiras, em particular americanas, assinou um documento onde refutam os principais argumentos defendidos por
Dilma Rousseff para justificar o fracasso económico de seu governo. A ainda presidente do Brasil atribui as culpas dos males que afligem o país, como a recessão e a inflação à crise internacional. Os académicos dizem: "Não há, no momento, uma crise internacional generalizada. Alguns de nossos pares na América Latina, uma região bastante sensível a turbulências na economia mundial, estão em franca expansão económica. Projecta-se, por exemplo, que a Colômbia cresça 4,8% em 2014, com inflação de 2,8%. Já a economia peruana deve crescer 3,6%, com inflação de 3,2%. O México deve crescer 2,4%, com inflação de 3,9%.1 No Brasil, teremos crescimento próximo de zero com a inflação próxima de 6,5%. Entre as 38 economias com estatísticas de crescimento do PIB disponíveis no sítio da OCDE, apenas Brasil, Argentina, Islândia e Itália se encontram em recessão. Como todos os países fazem parte da mesma economia global, não pode haver crise internacional generalizada apenas para alguns. É emblemático que, dentre os países da América do Sul, apenas Argentina e Venezuela devem crescer menos que o Brasil em 2014." Entre os subscritores do manifesto destacam-se
Marco Bonomo e
Tiago Calvacanti, dois economistas ligados à campanha de
Marina Silva. No lado do PT também houve um manifesto, encabeçado pela inenarrável
Maria da Conceição Tavares, que muito esforço lá conseguiu recolher 11 assinaturas.
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