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Marianne Boesky Gallery de Nova Iorque apresenta até 14 de Fevereiro uma exposição do novo trabalho de
John Waters com o título de
Beverly Hills John. Em destaque um auto-retrato onde se imagina objecto de uma cirurgia plástica incidindo nos lábios, nas bochechas e no cabelo. "Agora que a celebridade se tornou a única obscenidade onde é que eu me encaixo?", pergunta. Nos anos 70 os filmes do cineasta eram considerados doentios até porque focavam outsiders, freaks, delinquentes...gente sem aceitação social. A sua obra era descrita com os adjectivos trash, camp ou kitsch que, actualmente, perderam o significado porque se banalizaram. Cinéfilo compulsivo desde a infância, misturava
Frederico Fellini com
William Castle,
Ingmar Bergman ou
Jean-Luc Godard. "É necessário ter muito gosto para chegar a entender o mau gosto", disse
John Waters que, desde 1955, se dedica mais à fotografia e ao vídeo explorando temas como a loucura religiosa, a manipulação dos media e a falsa ideia do sucesso.
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