As condições desumanas a que artista
Atena Farghadani, 28 anos, tem sido submetida ao longo dos últimos nove meses no Irão são inadmissíveis. Presa em Agosto de 2014 pelo Guarda Revolucionária foi espancada e interrogada durante nove horas por dia. Depois de um breve comunicado em Dezembro, detiveram-na novamente. Levada para a prisão de Evin em Janeiro e obrigaram-na a colocar um vídeo on-line sobre tortura. No final de Fevereiro, depois de fazer greve da fome, sofreu um ataque cardíaco. Encontra-se encerrada numa cela solitária desde então. De acordo com a BBC,
Farghadani desenhou um cartoon político criticando uma lei elaborada em Março passado que iria restringir o acesso ao controle de natalidade e às vasectomias. O desenho descreve os deputados iranianos, como macacos e cabras, lançando os votos nas urnas. Por se atrever a expressar a sua opinião, ela está agora acusada de insultar o governo. Se for condenada no julgamento, poderá receber chicotadas e mais dois anos de prisão. O caso chamou a atenção mundial dos media e em 18 de Maio foi apresentada à embaixada iraniana em Londres uma petição com 33 mil assinaturas.
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