Leila Alaoui, artista de vídeo e fotógrafa franco-marroquina, morreu ontem à noite devido aos ferimentos sofridos durante a semana passada num ataque terrorista em
Burkina Faso. Nascida em Paris e criada em Marraquexe, estudou fotografia na Universidade de Nova Iorque antes de viajar por todo o norte da África e Médio Oriente, documentando as realidades sociais e culturais com um olhar penetrante. Tinha 33 anos. Estava a trabalhar numa série de fotos de mulheres para a Amnistia Internacional que a tinha escolhido pela sua capacidade única de se relacionar com as pessoas dos países africanos. Foi baleada duas vezes na perna e no tórax, quando os terroristas da
Al Qaeda abriram fogo contra o
Hotel Splendid, nas proximidades do
Cappuccino Cafe. Depois de ter sido operada, sofreu um ataque cardíaco fatal."Era uma artista brilhante", comentou
Jean-Luc Monterosso que é director da
Maison Européenne de la Photographie, em Paris.
Jack Lang, ex-ministro da Cultura francês e actual presidente do
Institut du Monde Arabe, afirmou: "Ela estava lutando para dar vida aos esquecidos pela sociedade".
Sem comentários:
Enviar um comentário