Os casos na Suécia sucedem-se. A impopular coligação governamental minoritária do centro-esquerda, que reúne sociais-democratas e Verdes, está sob pressão. Segundo relatam os jornais locais um político do Partido Verde provocou uma enorme controvérsia depois de se recusar a apertar a mão de um jornalista do sexo feminino.
Yasri Khan, que alegou não querer violar a sua fé muçulmana, anunciou que estava deixando a política. Há dias o ministro da Habitação da Suécia, depois de uma semana de crescente controvérsia sobre os seus contactos com organizações islâmicas e ultra-nacionalistas turcas, também renunciou ao cargo. Nascido na Turquia,
Mehmet Kaplan também do
Partido Verde negou qualquer irregularidade e disse que se demitiu devido à pressão da imprensa. De facto foram publicadas fotos do ministro num jantar com ultra-nacionalistas turcos, incluindo o chefe do extremista
Grey Wolves que era líder do principal grupo nacionalista sueco. Foi forçado a demitir-se no início do mês depois de ter incitado os turcos a "matarem os cães arménios" e pelas suas ligações a certas organizações islâmicas como a
Milli Goru, um movimento suspeito de promover o fundamentalismo religioso.
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