sábado, 16 de abril de 2016

Nein, Nein


Os dois políticos mais poderosos da zona do euro estão de costas voltadas. Merkel diz que a política de dinheiro barato defendida por Draghi está colocando em risco o modelo da Alemanha. Desde os bancos de poupança a companhias de seguros de aposentadoria. O Super Mario rosnou que esses sectores teriam de se adaptar. Hoje a população alemã está pelos cabelos com o BCE, cujo líder não entendo porque há tanta resistência num país que tem lucrado com o euro mais do que qualquer outro. Mas culpam-no pelos rendimentos minúsculas em contas de poupança e seguros de vida.  A frustração cresce. Draghi empurrou a taxa básica de juros para abaixo de zero e também comprou quase  dois triliões de títulos dos Estados da zona do euro, tornando o BCE um dos maiores credores do Estado de todos os tempos Mesmo os economistas que tendiam a apoiar o BCE, como Peter Bofinger que é um dos conselheiros económicos da chanceler, acusam-no de constantemente "tirar novos coelhos da cartola."Não há praticamente nenhuma outra questão que enfureça tanto os alemães como o desaparecimento das suas poupanças devido às "medidas não convencionais". O ministro das Finanças Schauble considera de "vital importância a independência do BCE", mas não admite que as politicas do banco excedam o seu mandato legal.

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