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Netflix anunciou ontem o início da produção de uma nova série original baseada nas investigações de corrupção da
Operação Lava Jato, com lançamento previsto para 2017. A direcção ficará a cargo do cineasta brasileiro José Padilha, que já assinou Narcos sobre a vida do narcotraficante
Pablo Escobar. O realizador do filme
Tropa de Elite disse que não há nada de propriamente político na corrupção. É crime, ponto. E critica a intelectualidade de esquerda que vive em estado de negação quando confrontada com fatos levantados na
Lava-Jato. "Conheço a fundo os casos do mensalão e petrolão. Li grande parte das sentenças do STF no julgamento do mensalão. Comprei os direitos de um livro ainda inédito que traz entrevistas até com envolvidos que estão na cadeia. A obra será uma das bases da série. Após uma leitura atenta dos factos, não dá para ignorar que o PT e as empreiteiras montaram uma quadrilha para lesar os cofres públicos. Também não dá para fingir que a campanha eleitoral da presidente
Dilma Rousseff não foi irrigada com dinheiro da corrupção", sublinhou este brasileiro de 48 anos que vive nos Estados Unidos com a mulher e o filho adolescente.
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