O historiador
Frank Dikötter explica como a abertura gradual dos arquivos chineses revelou a verdade terrível do sucedido na China no tempo de Mao. O acesso teria sido impensável há uma década atrás, mas ao longo dos últimos anos uma revolução silenciosa vem ocorrendo. Foram disponibilizados documentos com mais de 30 anos para consulta a historiadores profissionais munidos de uma carta de recomendação. É um horror em que Mao emerge como um dos maiores assassinos em massa da história, responsável pela morte de pelo menos 45 milhões de pessoas entre 1958 e 1962. Entre dois e três milhões de vítimas foram torturadas até a morte ou sumariamente mortos, muitas vezes por infracções menores. Também estão sendo desenterrados os crimes cometidos durante a reforma agrária que transformou o campo no início de 1950. Os camponeses das aldeias foram humilhados, torturados e executados. Enquanto os seus bens foram redistribuídos por militantes do partido comunista.
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