O Estado Islâmico reivindicou hoje um dos seus mais sangrentos ataques no Afeganistão. Provocou 80 mortes e 231 feridos durante uma manifestação pacífica da minoria xiita hazara, em Cabul. Através da sua agência de notícias Amaq, o EL disse que "dois combatentes do Estado Islâmico detonaram os cintos explosivos. De acordo com o Serviço de Inteligência Afegão, havia ainda outro homens envolvido no ataque, mas não foi bem sucedido sugerindo que o resultado poderia ter sido pior. A minoria hazara, que tem três milhões de pessoas, foi perseguida durante décadas. Milhares de seus membros foram mortos no final de 1990 pela Al Qaeda e os Talibãs que pertencem à maioria sunita pashtun. Nos últimos meses, sofreu sequestros e assassinatos. A segurança no Afeganistão deteriorou-se este ano, desde a saída de algumas das tropas estrangeiras do país. Segundo o NDS. a operação foi planificada" pelo comandante Abu Ali em Achin, na província de Nangarhar que faz fronteira com o Paquistão. Entretanto, os talibãs afegãos afirmaram que este atentado representa um tentativa do Daesh para inflamar a guerra civil.
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