A Human Rights Watch afirmou na quinta-feira ter confirmado relatos de que as forças militares israelitas libertaram munições de fósforo branco durante ataques de artilharia contra alvos no Líbano e em Gaza esta semana, incluindo numa área civil densamente povoada da faixa palestiniana sitiada – um flagrante crime de guerra. Segundo a HRW o fósforo branco pode queimar as pessoas, térmica e quimicamente, até os ossos, pois é altamente solúvel em gordura e, portanto, na carne humana. Fragmentos de fósforo branco podem agravar feridas mesmo após o tratamento e podem entrar na corrente sanguínea e causar falência de múltiplos órgãos. Feridas já tratadas podem reacender quando os curativos são removidos e as feridas são reexpostas ao oxigênio. Mesmo queimaduras relativamente pequenas são frequentemente fatais. Para os sobreviventes, cicatrizes extensas tensionam o tecido muscular e criam deficiências físicas.
Sem comentários:
Enviar um comentário