Nascido no Iraque em 1977, o artista
Adel Abidin desenvolveu parte da sua trajectória na Finlândia que representou na Bienal de Veneza em 2007 e onde conseguiu notoriedade internacional. O choque cultural, os fundamentalismos, as recordações são a base dos seus vídeos e instalações. Expõe até 18 de Abril a estrutura
Symphony, composta por uma instalação e uma escultura, na galeria
Lawrie Shabili do Dubai. Considera-se afortunado por conviver com diferentes culturas, o que lhe permite colocar-se numa posição à margem. Do observador privilegiado. Não se considera político, "nunca tentarei mudar o mundo. As minhas ferramentas são visuais, pretendo apenas facilitar argumentos e dar liberdade para que cada um tome as suas próprias decisões", afirma. Não lhe interessa falar da religião como tal, mas sim da sua má prática, o seu uso discriminatório e tendencioso.
Sem comentários:
Enviar um comentário