quarta-feira, 27 de março de 2013

Chris Dercon

O director da Tate Modern é um intelectual visionário. "Today, to be really cool and sexy is to sharing", afirma o belga Chris Dercon que mantém a convicção de que a arte é uma força vital da democracia". Está muito decepcionado com a atitude do governo inglês que pretende excluir a arte do ensino curricular das escolas. "I can not believe it", sublinha. Mostra-se contra a concepção muito em voga da arte como entretenimento e meio para o reconhecimento das celebridades". Acredita que os seus artistas podem fazer a diferença e cita amiúde Habermas e Deleuze, o que me parece bastante pretensioso. "Quem vem de uma sociedade de coesão como a da Alemanha, sente-se chocado com o sistema inglês construído na iniquidade. Claro que isto é saudável para o mercado da arte com tendência a prosperar nos lugares onde há confronto", adianta o elegante curador que já dirigiu museus em Berlim.
 

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