A 31ª edição da Bienal de São Paulo abre este mês no pavilhão do Parque Ibirapuera, desenhado pelo arquitecto
Oscar Niemeyer. O evento, que se realiza ali desde a sua quarta edição em 1957, é a segunda bienal depois da de Veneza em cujo modelo se inspirou. No início teve o apoio de industriais como Assis Chateaubriand e Ciccillo Matarazzo. Foi efectivamente a primeira grande exposição de arte moderna fora da Europa e da América do Norte com 1.800 obras de 23 países. Mas teve uma história volátil desde então. Duas falências e um longo capítulo de isolamento e boicote parcial entre 1965 e 1973, durante a ditadura militar, minaram-lhe a reputação. Só em 1981, graças ao crítico brasileiro e curador
Walter Zanini, conseguiu recuperar o prestígio perdido. As expectativas para este ano são altas. Organizada por uma equipe internacional liderada pelo curador escocês
Charles Esche, director do
Van Abbemuseum, em Eindhoven, conta com um orçamento global de cerca de 11 milhões de dólares.
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