Segundo o jornal Financial Times, um investidor mistério entrou com uma participação de 5 por cento na Burberry, a maior marca de luxo do Reino Unido, que pediu aos seus consultores financeiros para a ajudarem na defesa de qualquer oferta pública de aquisição. Com uma capitalização de 6 biliões de libras, procurou ajuda depois do seu conselho não conseguir determinar a identidade do stakebuilder. A empresa de moda, que viu o seu valor cair para mais de um quarto durante a desaceleração da demanda chinesa, pediu aos seus banqueiros e ao seu corretor corporativo do grupo Morgan Stanley que se debruçassem sobre o assunto. A Burberry faz 25 por cento das suas vendas na China e mais 10% em Hong Kong, tornando-a mais dependente dos compradores chineses do que a maioria dos seus rivais. A desaceleração da economia, juntamente com a repressão à corrupção iniciada pelo presidente Xi Jinping em 2012, amorteceu os gastos nas peças de luxo como ponchos com monograma e lenços de caxemira, o que contribuiu para uma quebra nas vendas no último verão.
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