Multidões de trabalhadores chineses desempregados entraram em confronto com a polícia nas ruas. Além dos tradicionais factores de risco que afectam a economia, incluindo a desaceleração da economia, o mercado de acções, a bolha e a gigantesca dívida, a China enfrenta um risco devido ao colapso das condições de trabalho, dos cortes salariais que levam a greves e, em alguns casos, à violência. Embora até agora a maioria as greves tenham sido em grande parte pacíficas, agoram já começaram a aquecer. A
Reuters informou que "a China pretende despedir 6 milhões de trabalhadores do Estado ao longo dos próximos 2-3 anos como parte dos esforços para reduzir o excesso de capacidade industrial e da poluição ". Milhares de mineiros entraram em greve após alguns meses de salários em atraso e dos temores do governo "reestruturar o sector estatal que conduzirá a demissões em massa. A agência
France-Press relatou que milhares de manifestantes marcharam nas ruas da cidade Shuangyashan, na província de Heilongjiang, extravasando a sua frustração com o
Longmay Mining Holding Group, a maior empresa de carvão no nordeste da China. "Eu estou de joelhos, a minha família não tem nada para comer," relatou uma mulher idosa no vídeo da AFP.
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