O nome de Louise Blouin, uma das mulheres mais ricas do Canadá e dona da Artinfo, aparece nos Panama Papers. Ao longo dos últimos 15 anos, tornou-se uma figura de peso no mundo internacional da publicação de arte, construindo um império que incluía cinco empresas offshore baseadas nas Ilhas Virgens Britânicas, de acordo com os dados obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação e compartilhado com o Toronto Star. Os documentos fornecem uma visão única sobre o mundo da elite rica cercada por equipes de advogados. "Eu suponho que tudo está dentro da legalidade. Não foi feito para evitar pagar impostos, mas para facilitar as transacções imobiliárias. Quanto à arte. Eu compro e vendo arte...é o meu hobby privado", afirmou a empresária que já há dez anos atrás tinha uma fortuna, avaliada pelo Business Canadian, de 425 milhões de dólares. As transacções internacionais da arte são muitas vezes escondidas por empresas instaladas em paraísos fiscais e mesmo em zonas escuros do sistema financeiro global habitadas por ditadores, políticos, defraudadores financeiros e outros que beneficiam do anonimato.
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