Num anúncio surpresa, a comissão de
Turner Prize 2016 concedeu o tão cobiçado prémio de arte contemporânea a todos os refugiados sírios que deixaram o seu país devastado pela guerra. Será dividido por 4,6 milhões de pessoas que é o número total de refugiados sírios no mundo. De resto, têm sido objecto de projectos de artistas como
Ai Weiwei ou de
Olafur Eliasson que montou uma lâmpada com luz verde e pintou murais nas prisões do Iraque. O
British Council também vai criar um programa.
Beatrix Ruf, membro do júri, disse que o prémio no valor de 40 mil libras pode contribuir para agiliza os pedidos de vistos. A historiadora de arte
Claire Bishop aplaudiu a decisão como uma evolução natural da prática da arte social. "A situação dos refugiados é a narrativa escondida da União Europeia que facilita a ruptura social na esfera pública". Por outro lado, a comissão da
Documenta anunciou que os refugiados sírios serão o tema da curadoria da exposição que foi programada para acontecer em Kassel e Atenas em 2017.
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