quinta-feira, 26 de maio de 2016

Polícia da moralidade


Algumas mulheres iranianas decidiram cortar os cabelos e vestirem-se como homens para evitarem as penalidades aplicadas pelo governo por não usarem um hijab. Em Abril, o chefe da polícia da moral Hossein Sajedinia anunciou que foram recrutados 7.000 oficiais à paisana para supervisionarem o código da vestimenta islâmica legalmente imposta. Desde de 1979 que é ilegal as mulheres saírem em público sem um hijab. Mulheres têm compartilhado selfies no Instagram com os cabelos curtos vestidos com roupas masculinas tradicionais. Há uma página executado por Masih Alinejad, uma jornalista iraniana e activista com sede em Nova Iorque. O governo vê esta campanha como resultado da influência ocidental e um desafio aos valores islâmicos do país. Na semana passada, oito mulheres supostamente envolvidas em agências de modelos on-line foram presas  e julgados por um procurador de ciber-crimes do tribunal de Teerão. Uma reportagem da BBC News revelou que cerca de 170 pessoas tinham sido repreendidas numa investigação governamental, acusadas de "fazer e difusão da cultura e da promiscuidade imoral" através de sites das redes sociais. Foram 59 fotógrafos, 58 modelos e 51 gerentes de salão de beleza.
Esta gente do poder islâmico do Irão é tão fanática e fascistóide que declararam a inerrarrável Kim Kardashian uma "agente secreta do imperialismo". Segundo aquelas cabeças doentes, a celebridade americana está a trabalhar no Instagram para corromper a juventude iraniana.

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