Foi anunciada a lista dos seis finalistas para o Prémio Hugo Boss 2018. Nancy Spector, directora artística e curadora chefe do Museu Guggenheim referiu que o critério era "explorar questões sociais urgentes e fornecendo novo vocabulário artístico para examinar temas pessoais e universais". Os escolhidos Bouchra Khalili, nascida em Casablanca, a americana de Chicago Simone Leigh, a artista conceptual mexicana Teresa Margolles, o artista Emeka Ogboh, nascido na Nigéria e actualmente a viver em Lagos e Berlim, a californiana Frances Stark e o performer Wu Tsang nascido no estado de Massachusetts. O prémio bianual lançado em 1996, destina-se a "reconhecer a excelência nas artes visuais". O júri é um organismo internacional composto por Nancy Spector, Dan Fox, co-editor da revista Frieze, Sofía Hernández Chong Cuy, curadora da Colección Patricia Phelps de Cisneros, Bisi Silva, directora artística do Centro de Arte Contemporânea de Lagos, Susan Thompson, curadora associada do Guggenheim e Joan Young, directora de assuntos curadores no Guggenheim. O mais politicamente correcto não podia ser. Há inúmeros artistas medíocres protegidos pelo politicamente correcto. Eu dava o prémio a Teresa Margolles de que vemos a obra com o título Ya Basta Hijos de Puta.
Cito Camille Paglia, uma voz lúcida e livre: "A educação universitária de elite nos Estados Unidos tornou-se uma indústria comercial frenética, um espectáculo repulsivo de snobismo de marca e materialismo explícito. O pensamento independente foi universalmente silenciado ou isolado. A educação universitária está cada vez mais estéril por causa da autodestruição das ciências humanas desde os anos 70. Os estudantes estão sendo doutrinados pelo dogma do relativismo e do niilismo por professores pós-estruturalistas ou pós-construtivistas. Por exemplo, Michel Foucault considerou " À Espera de Godot" de Samuel Beckett, uma influência marcante na geração de pensadores da França pós-guerra. Eu sempre desprezei Godot pelo pessimismo reaccionário e visão neurótica da fragmentação da cultura. A grande forma de arte da minha geração foi o rock, música empática, emocional, sensorial e conduzida pelos ritmos sublimes da natureza. As feministas foram marginalizadas nos Estados Unidos por causa dos excessos dos anos 80 e início dos 90. A visão é negativa, de estridência e extremismo. É uma situação desconcertante, mas a culpa é das próprias líderes feministas que ficaram obcecadas com o aborto e o assédio sexual e negligenciaram assuntos muito mais importantes que afectam as mulheres no mundo. Em todo o campus da Ivy League há exemplos gritantes de mulheres brancas e medíocres que fizeram chantagem para obter cargos altos e lucrativos. São elas a pior fonte do politicamente correcto".
adios amigos
Há 9 anos
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