O presidente turco,
Tayyip Erdogan falou ontem durante uma colectiva de imprensa após a reunião extraordinária da Organização de Cooperação Islâmica (OIC) em Istambul que reuniu vários líderes árabes para condenar Israel e a América em Jerusalém. Após a cimeira anunciaram que reconhecem Jerusalém como a capital da Palestina "sob ocupação" e exortaram os EUA a retirarem-se do processo de paz. O presidente iraniano afirmou que os Estados Unidos nunca foram um mediador honesto no processo de paz e pediu ao mundo islâmico que se unisse contra o "regime sionista". A Turquia busca a sua própria esfera de influência e aqui está o cerne da questão, enquanto Erdogan avança com uma política anti-israelita que lhe pagará dividendos políticos, ameaçando afastar-se de Washington, mas também quebrar todas as relações com Israel - o que poderia mesmo criar um descongelamento das relações entre Ancara e Damasco.
Michel Aoun, o presidente do Líbano, participou da conferência da OCI e encontrou-se com Erdogan mais tarde. Já os líderes da KSA, dos Emirados Árabes Unidos e até do Egipto não apareceram em Istambul. A Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein procuram uma relação comercial inteiramente nova com Israel que beneficiaria a infra-estrutura raquitica e insuficiente dos Estados do Golfo.
Netanyahu disse que muitas nações árabes estavam "cada vez mais alinhadas com Israel para enfrentar a ameaça regional do Irão".
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