Ao longo de sua carreira como escultor,
Jaume Plensa (Barcelona, 1955) baseou-se na espiritualidade, no corpo e na memória colectiva como as fontes primárias que unem sua obra visual. Literatura, psicologia, biologia, linguagem e história tornam-se ferramentas estratégicas na criação de seu trabalho e, através de um amplo espectro de materiais - aço, ferro fundido, resina, vidro, água, som - Plensa empresta peso e volume físico aos componentes da condição humana e do efêmero. Apresente até 3 de Março no Palácio de Cristal, em Madrid,uma intevenção comissariada por João Fernandes, constituída por um grupo de esculturas de malha de aço que toma o espaço para desenhar as faces incompletas de figuras suspensas no ar, interceptadas pela luz e suspensas no tempo. Como artista multidisciplinar, Jaume Plensa experimentou igualmente gravuras, desenho, som, vídeo e até mesmo cenografia. É um dos principais artistas da Espanha com projecção internacional.Viveu e trabalhou na Alemanha, Grã-Bretanha, França e EUA.
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