quarta-feira, 19 de junho de 2019

Arko Datto



As paisagens noturnas, quase fosforescente de Arko Datto são atraentes. Inspirado pelo trabalho do fotógrafo americano Michael Ackerman, o artista indiano revelou  uma noite iluminada apenas por meio de contraste que descreve as mutações da Índia. Exposto aos desafios decorrentes do aumento deas reivindicações da comunidade hindu. Depois de uma trilogia que começou em 2015 com SnakeFire, Malásia e Indonésia, a sua série fotográfica será casa My Mannequin que  retrata crepúsculo e noites de tinta azul elétrico em seu país.  Membro da agência Noor e representado pela Galeria East Wing do Dubai, Arko Datto publicou o Pik-Nik em Agosto de 2018 na editora Le Bec. É um livro que recolhe as suas fotografias tiradas entre 2013 e 2015. O fotógrafo mostra aspectos de Calcutá, uma cidade gigantesca onde se chocam o charme dos reflexos dourados, com as favelas. Aqui, especiarias multicoloridas iluminam as paredes da cidade. Aproveitando-se das estações onde o ar é respirável, famílias, vizinhos e colegas para escapar do calor sufocante de Calcutá esentam-seseus equipamentos nos bancos empoeirados junto dos rios. Entre as cápsulas de refrigerante e as sacolas plásticas estragadas, todo a gente se entrega ao trovejante baixo de um sistema de som improvisado. A atmosfera é relaxada, mas a clivagem entre homens e mulheres persiste.

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