terça-feira, 25 de junho de 2019

Hedi Slimane




Na noite de domingo em Paris, Hedi Slimane encerrou a temporada de primavera de 2020 na Semana de Moda Masculina com a sua última colecção para a Celine. Apresentou uma variedade de artigos de luxo, ideais para o uso diário, está claramente aderindo ao seu estilo de assinatura rocker chique no espaço de moda masculina.O seu foco sempre uma silhueta skin. O desfile foi realizado no icónico Dome des Invalides. No espaço escuro destacava-se uma grande caixa  com cortinas vermelhas que, ao abrir revela um modelo sentado e rodeado por uma escultura cinética de luzes. E inicia-se o show..A colecão tem um toque dos anos 70 com brazers cruzados, camisas desabotoadas, cardigans grossos e casacos de couro negro ou leopardo combinando com jeans, gravatas finas, lenços de seda, botas de salto à americana e ténis. O elenco era fomado por modelos lindos  muito brancos, muito magros e com cabelos compridos do tipo estrela de rock. O estilo retro-moderno, glamour-rock fica longe do puritanismo ou extravagância ridícula quetomou conta da moda. O soun track foi feito pela banda de culto Bodega, baseada em Brooklyn.
Hedi Slimane  não é conhecido por ter sentido de humor. Os seus modelos nunca sorriem e  não mostram os olhos, normalmente esconidos atrás de óculos escuros Aviator, desfilam com as mãos enfiadas nos bolsos entrando em sincronia com o rock. Hedi Slimane utilizou imagens do artista plástico americano David Kramer que ficou surpeendido quando recebeu um email da Celine. "Sabia quem era Hedi Slimane, uma lenda da moda, mas pensei que era um piada". O estilista, que é apaixonado pela cultura americana e tem casa em Los Angeles, usou imagens de Kramer nas bolsas de palha e nas camisetas. Antes do desfile,Slimans enviou aos participantes um livro com sete pôsters do artista David Kramer. Com suas pinceladas expressivas numa paleta de arco-íris e slogans como "Não fica melhor que isso" e "Ainda estou esperando pelo meu final de Hollywood". Kramer é famoso por fazer referência ao anúncios dos anos 70 no seu trabalho onde frases irónicas.


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